sábado, 28 de fevereiro de 2015

Halestorm - Familiar Taste of Poison



            Oláaaaaaa queridos (as)!!! Boa tarde, estamos de volta com mais uma análise, e hoje será uma correlação entre duas músicas, a primeira é da banda Halestorm e a segunda da já tão conhecida Evanescence. A primeira música é Familiar taste Poison e a segunda que utilizaremos será Call Me When You're Sober. Bom para quem conhece ambas as músicas ou pelo menos uma delas (penso que Call é bem mais conhecida que Familiar) já deve tá se perguntando porque a temática de hoje é quase como dor de cotovelo. Não pensem isso meus amados, a temática de hoje é a violência que muitas mulheres se submetem a seus companheiros pelo simples fato de ama-los, ou achar que amam. Não se preocupem, não darei uma de psicóloga do amor, só farei a análise de ambas as musicas e correlacionarei entre si.

(Será postado em três posts devido a não ficar muito extenso, analisarei a da Halestorm, depois a do Evanescence e por último posto a correlação entre ambas.)

Familiar Taste Poison

            A primeira música é da banda americana Halestorm, uma banda de Hard rock, e Metal alternativa, tendo influências de ambos os gêneros. A música além de ter o vocal marcante de Lzzy, conta com uma letra magnífica, logo no título da letra temos algo como “Gosto familiar de veneno”, bom de cara você pode perguntar-se o que seria isso, como assim um veneno teria um gosto familiar? Teoricamente a instituição que denomina-se família deveria ser “benéfica?!”, mas não é o que ouvindo a música se aparenta.
Outro ponto bem chamativo da música da Halestorm é o vídeo/clip que fizeram da música, muito fiel a letra ( com a única diferencia que culpa o companheiro e isenta a mulher de suas escolhas) e nos coloca numa atmosfera que não é anormal a muitas mulheres. Passando do título, vamos a primeira estrofe.
Drink the wine
My darling you said
Take your time
And consume all of it
Brought the roses
Only to drain my inspiration
The promises
Were spawn before they left your lips and

Logo na primeira linha já vemos algo bem relacionado ao “veneno”, o vinho, a estrofe nos mostra que ela bebeu incentivada por ele, que apreciasse cada gota do vinho ainda ouvindo promessas e recebendo flores. Eh, o veneno nessa estrofe pode ser o do vinho, mas o que ele exala é muito pior, e agora começa a fazer sentido o “familiar” do titulo.

Na segunda estrofe vemos um apelo desesperado de alguém que ama, que estar esperando sempre pelo outro, em busca de reconhecimento, e que se for preciso “morrerá” pra isso, por mais que morrer possa estar sendo aplicado de uma forma metafórica.

I breathe you in again
Just to feel you
Underneath my skin
Holding on to
The sweet escape
Is always laced with a
Familiar taste of poison

Seguindo em frente, começamos a ver que o relacionamento não tá fazendo nada bem a ela, independente do que aconteça ela não consegue se desvencilhar do agressor (marido, namorado, ficante .... Agressor se qualifica além de agressões físicas...). Ouvimos sua confissão que por mais que tente, não consegue, por mais que ela acredite que ele não é bom pra ela isso não é suficiente pra faze-la seguir sem ele. E mesmo que ela consiga, ela não quer.

Complicado, quantas pessoas não já viveram esse dilema? Querer e não conseguir, conseguir e não manter, o que o ser humano é capaz de fazer pra sentir-se amado e querido, vai além da humilde compreensão dos frágeis humanos. Quantas mulheres não sofrem horrores pra manter um relacionamento que nem de longe é considerado “benéfico” pra ela? Quantos homens matam, morrem por algo que a muito tempo não tinha mais como progredir? O sentimento de posse que o ser humano cria sobre o outro além de ser devastador é irreparável.


I tell my self
That you're no good for me
I wish you well
But desire never leaves
I could fight this til the end
But maybe I don't wanna win

            A quarta estrofe é uma repetição de refrão, e como já analisamos não precisa ser feito de novo. Pulando pra quinta e penúltima estrofe, temos algo bem característico de um relacionamento doentio, a confissão de que nada será mudado, por conta que não quer que se mude, ela quer aquilo, e aquilo será da forma que sempre ocorreu, só que parece que ele já não tem os mesmos ideais que ela, e infelizmente diante disso ela recorrerá a medida mais extrema, a morte. Entre a primeira e a terceira linha, ela alega que não quer nada além dele, e na ultima linha, ela alega que não irá mais acordar.

A música é um pouco confusa, pois de inicio você imagina que ele irá mata-la, e de certa forma ele contribuiu pra isso, alimentando de alguma forma o problema que ela tinha, mas ao decorrer da música você percebe que ela foi se matando aos poucos, não aceitou perder, não aceitou desvencilhar-se de um relacionamento doentio, que só a fazia ficar pior, e o resultado foi a própria morte. É um assunto bastante delicado, e quando se trata de relacionamento a coisa fica bem pior, pois cada um tem seus monstros interiores e as vezes os alimentamos e nem percebemos.

A ultima estrofe é a repetição mais uma vez do refrão já citado e analisado na segunda estrofe. Espero que tenham gostado ;*



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