Oláaaaaaa queridos (as)!!! Boa tarde, estamos de volta
com mais uma análise, e hoje será uma correlação entre duas músicas, a primeira
é da banda Halestorm e a segunda da já tão conhecida Evanescence. A primeira
música é Familiar taste Poison e a segunda que utilizaremos será Call Me When
You're Sober. Bom para quem conhece ambas as músicas ou pelo menos uma delas
(penso que Call é bem mais conhecida que Familiar) já deve tá se perguntando
porque a temática de hoje é quase como dor de cotovelo. Não pensem isso meus
amados, a temática de hoje é a violência que muitas mulheres se submetem a seus
companheiros pelo simples fato de ama-los, ou achar que amam. Não se preocupem,
não darei uma de psicóloga do amor, só farei a análise de ambas as musicas e
correlacionarei entre si.
(Será postado em três posts devido a não ficar muito extenso, analisarei a da Halestorm, depois a do Evanescence e por último posto a correlação entre ambas.)
Familiar
Taste Poison
A primeira música é da banda americana Halestorm, uma
banda de Hard rock, e Metal alternativa, tendo influências de ambos os gêneros.
A música além de ter o vocal marcante de Lzzy, conta com uma letra magnífica,
logo no título da letra temos algo como “Gosto familiar de veneno”, bom de cara
você pode perguntar-se o que seria isso, como assim um veneno teria um gosto
familiar? Teoricamente a instituição que denomina-se família deveria ser “benéfica?!”,
mas não é o que ouvindo a música se aparenta.
Outro ponto bem
chamativo da música da Halestorm é o vídeo/clip que fizeram da música, muito
fiel a letra ( com a única diferencia que culpa o companheiro e isenta a mulher de suas escolhas) e nos coloca numa atmosfera que não é anormal a muitas mulheres.
Passando do título, vamos a primeira estrofe.
Drink the wine
My darling you said
Take your time
And consume all of it
Brought the roses
Only to drain my inspiration
The promises
Were spawn before they left your lips and
Logo na primeira linha já vemos algo bem
relacionado ao “veneno”, o vinho, a estrofe nos mostra que ela bebeu
incentivada por ele, que apreciasse cada gota do vinho ainda ouvindo promessas
e recebendo flores. Eh, o veneno nessa estrofe pode ser o do vinho, mas o que
ele exala é muito pior, e agora começa a fazer sentido o “familiar” do titulo.
Na segunda
estrofe vemos um apelo desesperado de alguém que ama, que estar esperando
sempre pelo outro, em busca de reconhecimento, e que se for preciso “morrerá”
pra isso, por mais que morrer possa estar sendo aplicado de uma forma metafórica.
I breathe you in again
Just to feel you
Underneath my skin
Holding on to
The sweet escape
Is always laced with a
Familiar taste of poison
Seguindo em
frente, começamos a ver que o relacionamento não tá fazendo nada bem a ela,
independente do que aconteça ela não consegue se desvencilhar do agressor
(marido, namorado, ficante .... Agressor se qualifica além de agressões físicas...). Ouvimos sua confissão que por mais que tente, não consegue, por
mais que ela acredite que ele não é bom pra ela isso não é suficiente pra faze-la
seguir sem ele. E mesmo que ela consiga, ela não quer.
Complicado, quantas pessoas não já
viveram esse dilema? Querer e não conseguir, conseguir e não manter, o que o
ser humano é capaz de fazer pra sentir-se amado e querido, vai além da humilde compreensão
dos frágeis humanos. Quantas mulheres não sofrem horrores pra manter um
relacionamento que nem de longe é considerado “benéfico” pra ela? Quantos
homens matam, morrem por algo que a muito tempo não tinha mais como progredir?
O sentimento de posse que o ser humano cria sobre o outro além de ser
devastador é irreparável.
I tell my self
That you're no good for me
I wish you well
But desire never leaves
I could fight this til the end
But maybe I don't wanna win
A quarta estrofe
é uma repetição de refrão, e como já analisamos não precisa ser feito de novo.
Pulando pra quinta e penúltima estrofe, temos algo bem característico de um
relacionamento doentio, a confissão de que nada será mudado, por conta que não quer
que se mude, ela quer aquilo, e aquilo será da forma que sempre ocorreu, só que
parece que ele já não tem os mesmos ideais que ela, e infelizmente diante disso
ela recorrerá a medida mais extrema, a morte. Entre a primeira e a terceira
linha, ela alega que não quer nada além dele, e na ultima linha, ela alega que
não irá mais acordar.
A música é um pouco confusa, pois de
inicio você imagina que ele irá mata-la, e de certa forma ele contribuiu pra
isso, alimentando de alguma forma o problema que ela tinha, mas ao decorrer da
música você percebe que ela foi se matando aos poucos, não aceitou perder, não
aceitou desvencilhar-se de um relacionamento doentio, que só a fazia ficar
pior, e o resultado foi a própria morte. É um assunto bastante delicado, e
quando se trata de relacionamento a coisa fica bem pior, pois cada um tem seus
monstros interiores e as vezes os alimentamos e nem percebemos.
A ultima estrofe é a repetição mais uma
vez do refrão já citado e analisado na segunda estrofe. Espero que tenham
gostado ;*
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